Um dos segredos da longevidade é ter uma vida social na terceira idade. O envelhecimento é um processo natural para qualquer indivíduo, mas não é porque chegamos a uma idade avançada que devemos deixar as nossas relações de lado.
Na verdade, problemas podem começar com a aposentadoria. Depois que param de trabalhar, muitos idosos deixam de frequentar os locais que costumavam ir, perdem o contato com os colegas de serviço e, por conta disso, podem se sentir pouco úteis e acabam se tornado cada vez mais introspectivos.
Entretanto, é possível viver bem na velhice! As pessoas só precisam se adaptar às mudanças, equilibrar suas limitações e potencialidades e manter suas relações sociais. Quer saber por que a vida social na terceira idade é tão importante? Então, continue a leitura e confira!
Garante o bem-estar dos idosos
O convívio social é fundamental em qualquer época da vida, mas, para os idosos, ele é ainda mais importante, pois evita que se sintam sozinhos e deprimidos. Com a idade avançada, eles podem perder o interesse e o prazer por atividades que antes consideravam agradáveis.
Porém, quando mantém suas relações sociais, o indivíduo se sente mais feliz e disposto, fica bem consigo mesmo e aumenta a sua autoestima, contribuindo para o seu bem-estar e para uma melhor qualidade de vida. E não é preciso ter muitos relacionamentos: poucos e bons já são suficientes para gerar uma alegria de viver.
A socialização tem o papel de trazer mais diversão para a vida dos idosos e, com isso, mais sorrisos. Quando alguém sorri, o organismo libera endorfina — hormônio responsável pela sensação de felicidade, prazer e bem-estar. Essa substância também é capaz de:
- ativar o sistema imunológico;
- combater o estresse, a ansiedade e a depressão;
- relaxar o organismo;
- aliviar dores;
- potencializar a memória;
- regular o sono;
- reduzir o desenvolvimento de rugas e doenças cardíacas.
Traz maior motivação para a vida
Muitas vezes, o desânimo pode bater, principalmente para aquelas pessoas que moram sozinhas. Elas podem se sentir para baixo e querer apenas ficar em casa, dormindo ou assistindo à televisão. Entretanto, na medida do possível, é importante sair e ir a parques, clubes ou praças, para encontrar a família e os amigos.
Inclusive, quando fazem parte de um grupo de convivência, os idosos se sentem mais motivados a participarem de diversas atividades — sejam elas físicas, sociais ou de lazer — e a determinarem objetivos de vida. Além disso, é estimulado o compartilhamento de conhecimentos, alegrias e tristezas. Esses grupos também ampliam os vínculos sociais e garantem um estado de plenitude e bem-estar.
Melhora a saúde mental
O envelhecimento está associado ao aparecimento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Por isso, os idosos devem dar uma atenção especial à saúde neurológica.
Ficar dentro de casa, sem colocar a cabeça para funcionar, aumenta os riscos de desenvolvimento desses distúrbios. E, por esse motivo, a vida social na terceira idade é muito importante. Os idosos podem, por exemplo, participar de atividades em conjunto que melhorem os aspectos cognitivos, a memória e a atenção.
Reunir-se com os amigos para jogar dominó, dama, xadrez e baralho também é uma ótima alternativa para prevenir ou retardar o aparecimento dessas doenças. Tais jogos estimulam o funcionamento de áreas do cérebro que vão se atrofiando naturalmente durante o processo de envelhecimento, exercitando e estendendo o trabalho neural e a memória.
Durante a integração em grupo, os idosos treinam a capacidade de ouvir, reter informações, prestar atenção e controlar a ansiedade. Tudo isso é necessário para uma melhor saúde mental.
Propicia hábitos saudáveis
O convívio social, por si só, já é um habito saudável, pois o idoso que o mantém ativo em sua vida apresenta melhor qualidade de vida e maior longevidade. Mas, além disso, a socialização contribui para que os indivíduos da melhor idade tenham uma alimentação balanceada. Mas como?
Ao envelhecer, a pessoa costuma perder o apetite, o que favorece as deficiências nutricionais e o aparecimento de doenças graves, como a anemia. Quando os idosos fazem suas refeições sem companhia, as chances de comerem alimentos menos nutritivos são ainda maiores.
Em contrapartida, se as refeições forem realizadas em família, o idoso observa o que os outros estão comendo e isso os estimula a se alimentarem melhor. Os familiares têm um papel fundamental nesse quesito, pois podem incentivar uma alimentação saudável, propondo pratos naturais e ricos em nutrientes essenciais para a saúde.
Ademais, a família e os amigos também podem estimular e integrar o idoso em suas atividades cotidianas, fazendo com que ele se sinta valorizado e amado. Reconhecer sua sabedoria, suas opiniões e seu aconselhamento é imprescindível para que ele mantenha uma vida ativa.
Fonte: Blog Freedom (http://blog.freedom.ind.br/vida-social-na-terceira-idade-veja-por-que-isso-e-tao-importante/)
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