quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Desidratação na terceira idade: como evitar este problema



As altas temperaturas típicas do verão representam um perigo à saúde, principalmente na terceira idade. A desidratação é o principal problema, pois os idosos não costumam ingerir a mesma quantidade de líquido neste período, aumentando os riscos de alterações no organismo em decorrência da falta de água.

A água é essencial para os seres humanos. Ela é responsável por equilibrar a temperatura do corpo, transporta os nutrientes para as células através do sangue, além de promover a limpeza e desintoxicação do organismo. Após os 60 anos, devido ao envelhecimento, os idosos se tornam mais vulneráveis e se desidratam com facilidade.

As pessoas que já estão na terceira idade reagem de maneira diferente ao calor, pois sofrem com alterações nos mecanismos que atuam no controle térmico do organismo, propiciando quadros leves ou graves de desidratação. A falta da ingestão de líquidos aumenta os riscos de pedras nos rins, infecção urinária, perda de função cognitiva, distúrbios bronco pulmonares, doenças dentais e quedas (relacionadas a fraqueza pela falta de água).

Algumas recomendações são importantes para evitar que os idosos sofram com estes problemas em dias de temperaturas elevadas: Beba água várias vezes ao dia, mesmo quando não estiver com sede; Consuma alimentos ricos em líquidos, como frutas aquosas (laranja, melão, melancia), picolés e gelatinas; Beba sucos e chá; Leve sempre uma garrafa com água ao sair de casa; Evite roupas pesadas no verão.

Ao beber pouca quantidade de líquidos, o corpo perde nutrientes e sais minerais que são eliminados através do suor e da urina. Mal-estar, cansaço, pele seca, desmaios ou tonturas, urina escura e quedas da temperatura corporal são sinais que podem indicar desidratação. Caso perceba qualquer um destes sintomas, procure ajuda médica para diagnóstico e cuidados necessários. 


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