As altas
temperaturas típicas do verão representam um perigo à saúde, principalmente na
terceira idade. A desidratação é o principal problema, pois os idosos não
costumam ingerir a mesma quantidade de líquido neste período, aumentando os
riscos de alterações no organismo em decorrência da falta de água.
A água é
essencial para os seres humanos. Ela é responsável por equilibrar a temperatura
do corpo, transporta os nutrientes para as células através do sangue, além de promover
a limpeza e desintoxicação do organismo. Após os 60 anos, devido ao
envelhecimento, os idosos se tornam mais vulneráveis e se desidratam com
facilidade.
As pessoas que
já estão na terceira idade reagem de maneira diferente ao calor, pois sofrem
com alterações nos mecanismos que atuam no controle térmico do organismo,
propiciando quadros leves ou graves de desidratação. A falta da ingestão de
líquidos aumenta os riscos de pedras nos rins, infecção urinária, perda de
função cognitiva, distúrbios bronco pulmonares, doenças dentais e quedas
(relacionadas a fraqueza pela falta de água).
Algumas
recomendações são importantes para evitar que os idosos sofram com estes
problemas em dias de temperaturas elevadas: Beba água várias vezes ao dia,
mesmo quando não estiver com sede; Consuma alimentos ricos em líquidos, como
frutas aquosas (laranja, melão, melancia), picolés e gelatinas; Beba sucos e
chá; Leve sempre uma garrafa com água ao sair de casa; Evite roupas pesadas no
verão.
Ao beber pouca
quantidade de líquidos, o corpo perde nutrientes e sais minerais que são
eliminados através do suor e da urina. Mal-estar, cansaço, pele seca, desmaios
ou tonturas, urina escura e quedas da temperatura corporal são sinais que podem
indicar desidratação. Caso perceba qualquer um destes sintomas, procure ajuda médica
para diagnóstico e cuidados necessários.
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