Por Renan Watanabe
Devido ao
envelhecimento, é comum que muitos idosos se sintam sozinhos e até mesmo
depressivos. Nesta fase da vida, alguns hábitos colaboram positivamente para
melhor qualidade de vida, entre eles, ouvir música. As canções proporcionam
diversos benefícios para o corpo e a alma. Os sons podem atuar como forma de
relaxamento, transmitindo tranquilidade ao idoso.
A música também é
responsável por liberar endorfinas e até mesmo diminuir algumas dores que são
comuns na terceira idade. O estímulo sonoro é capaz de amenizar o estímulo da
dor, pois o idoso irá desviar o foco do desconforto para os sons. As endorfinas
estão relacionadas com as sensações de bem-estar que o indivíduo sente ao ouvir
uma música.
Independentemente
da idade, algumas melodias são capazes de resgatar lembranças, trazendo o
sentimento de felicidade ao idoso. Desta forma, o cérebro é estimulado a
recuperar memórias ou criar novas ligações neurais quando o idoso aprende uma
canção. Manter o cérebro saudável é fundamental para prevenir doenças
degenerativas, como o Alzheimer e a perda de memória relacionada ao
envelhecimento.
A socialização pode
ser considerada como um dos benefícios que a música proporciona. Gostos
musicais semelhantes são capazes de unir pessoas. Na terceira idade, por
exemplo, os gostos são comuns e parecidos, pois os idosos, normalmente, tendem
à gostarem de canções mais antigas. Este tipo de interação contribui para que o
idoso não se sinta só.
Os familiares
podem instruir a pessoa “mais velha” sobre como pesquisar músicas na internet,
ouvir rádio no celular, entre outras facilidades que a tecnologia permite,
principalmente para encontrar músicas antigas que dificilmente poderiam ser
localizadas através de CDs. Esta é uma terapia que vale a pena ser explorada
pela terceira idade.
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