Por Renan Watanabe
Quando alguém
escuta o toque de uma nova mensagem no WhatsApp, é praticamente inevitável não
pegar o smartphone e ler o seu conteúdo. Esse hábito não se refere apenas a
atual geração, aquela que está o tempo todo conectada, mas trata-se de uma
realidade para quem já passou os 60 anos, ou seja, a terceira idade.
O uso de
smartphone entre os idosos já é algo muito comum. O aparelho pode ser
considerado como um passatempo nesta fase da vida. É crescente o número de
idosos presentes nas redes sociais e nos aplicativos de troca de mensagens,
como o WhatsApp. A praticidade e possibilidade de conversar com familiares e
amigos minimizam os sentimentos de solidão que, geralmente, surgem na terceira
idade. O “app” fornecer diversas funcionalidades, como chamadas de vídeos,
envio de áudios, confirmação de leitura de mensagens, entre outras ações.
Hoje em dia,
criar grupos no aplicativo se tornou uma tendência, principalmente entre as
famílias. Mas, assim como o contato pessoal necessita de algumas etiquetas, na
internet isso não é diferente. É preciso atenção para que você não seja a “tia
ou tio do zap”. Esse termo se popularizou e se refere aos idosos que
compartilham mensagens nos grupos sem buscarem sua procedência, e também
aqueles que insistem no envio de mensagens em horários inoportunos.
O WhatsApp se
tornou um campo direto para a disseminação de fake news, seja através de vídeos,
fotos e textos. Por isso, antes de compartilhar qualquer tipo de conteúdo,
busque a veracidade da informação. Procure nos sites de referência sobre o
assunto. Veja se aquilo que está escrito na mensagem é real ou atual. E, além
disso, perceba se aquela informação é necessária para todos do grupo
(familiares ou amigos). Com esses cuidados, você não será inconveniente e irá
aproveitar o que os aplicativos e as redes sociais têm de melhor: a
possibilidade de estar perto (mesmo que seja através da internet), de quem está
longe.
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