segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

O risco do sal para o idoso

Um dos temperos mais utilizados em todo o mundo, o sal também é um dos principais focos de problemas de saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que a ingestão de sódio por dia não ultrapasse 2g (uma colher de café rasa). No Brasil, a média é mais do que o dobro: 4,7g/dia.

“O paladar do brasileiro já é tendencioso para comidas mais salgadas. Só que, com o tempo, os prejuízos do grande consumo de sódio são diagnosticados, como pressão alta e problemas renais”, explica Milena Maffei Volpini, coordenadora de nutrição da Cora Residencial Senior. Por essa razão, os riscos são ainda maiores entre as pessoas idosas. De acordo com a OMS, a hipertensão arterial atinge 30% da população adulta brasileira. Na terceira idade, este número passa para 50%.

O aumento do consumo de sal na terceira idade é compreensível, já que, com o passar dos anos, se perde a sensibilidade aos sabores. Para dar mais gosto à comida, existem temperos alternativos como pimenta, orégano, noz moscada, louro, limão, gengibre, coentro, cebolinha, cominho, canela, alecrim e alho. Mas é preciso ficar atento aos excessos na utilização desses condimentos. “Se o idoso apresentar gastrite, por exemplo, pode haver uma irritação no trato gastrointestinal. E sempre há o risco de algum tipo de alergia”, alerta Milena.

Fonte: Assistência Farmacêutica/Cora Residencial Senior (https://www.assistenciafarmaceutica.far.br/o-risco-do-sal-para-o-idoso/)

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