terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Câncer de pele em idosos: quais cuidados são necessários para evitar a doença?

Verão, sol forte e falta de proteção solar. Essa é uma combinação perigosa que potencializa os riscos do surgimento do câncer de pele. De acordo com dados Instituto Nacional do Câncer (Inca), aproximadamente 180 mil novos casos são diagnosticados anualmente no Brasil. O Instituto também destaca que pessoas com mais de 65 anos são 11 vezes mais propensas ao desenvolvimento de uma doença cancerígena do que pessoas com idade inferior. Por isso, é importante a conscientização sobre a doença na terceira idade. 

O câncer de pele é um tumor formado por células da pele que sofreram um crescimento avançado e multiplicaram-se de maneira descontrolada e anormal dando origem a um novo tecido (neoplasia). Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma.

 Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC), o tipo mais frequente e menos agressivo, e o carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento rápido. Segundo dados do Ministério de Saúde, aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. O tipo melanoma cutâneo, mais perigoso dos tumores de pele, é capaz de invadir qualquer órgão e se espalhar pelo corpo.

 

Fatores de risco

 Alguns fatores de risco aumentam as chances do surgimento do câncer de pele, entre eles: Exposição solar sem proteção por um longo período e constantemente; Pessoas com a pele, cabelos e olhos claros têm mais chances de desenvolver a doença, assim como aquelas que possuem albinismo ou sardas pelo corpo; Idade e sexo, pois a incidência é maior em pessoas adultas e homens; Histórico familiar e histórico pessoal; Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.

 Para evitar o câncer de pele, algumas formas de prevenção são imprescindíveis, principalmente na terceira idade, por exemplo: Evitar exposição solar sem o uso de óculos UVA e UVB; Evitar os momentos de maior insolação do dia (entre 10h e 16h); Utilizar protetor solar com fator adequado para o tipo de pele; Observar se existem manchas que coçam, descamam, sangram e não cicatrizam. Realizar consultas com o médico dermatologista, principalmente as pessoas que se encaixam nos fatores de risco.

 A detecção precoce é fundamental para evitar a progressão da doença de maneira agressiva. Deste modo, qualquer tipo de alteração na pele deve ser diagnosticada por um dermatologista e, se necessário, o início de um tratamento específico para a causa do problema. Além disso, é importante fazer um check-up dermatológico anualmente. 

 

 

 

 

 

 

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