Verão, sol forte
e falta de proteção solar. Essa é uma combinação perigosa que potencializa os
riscos do surgimento do câncer de pele. De acordo com dados Instituto Nacional
do Câncer (Inca), aproximadamente 180 mil novos casos são diagnosticados
anualmente no Brasil. O Instituto também destaca que pessoas com mais de 65
anos são 11 vezes mais propensas ao desenvolvimento de uma doença cancerígena
do que pessoas com idade inferior. Por isso, é importante a conscientização
sobre a doença na terceira idade.
O câncer de pele
é um tumor formado por células da pele que sofreram um crescimento avançado e
multiplicaram-se de maneira descontrolada e anormal dando origem a um novo
tecido (neoplasia). Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele
não melanoma e câncer de pele melanoma.
Dentre os cânceres não melanoma, há
o carcinoma basocelular (CBC), o tipo mais frequente e menos agressivo, e o
carcinoma espinocelular ou epidermoide (CEC), mais agressivo e de crescimento
rápido. Segundo dados do Ministério de Saúde, aproximadamente 80% dos cânceres
de pele não melanoma são CBC e 20% são CEC. O tipo melanoma cutâneo, mais
perigoso dos tumores de pele, é capaz de invadir qualquer órgão e se espalhar
pelo corpo.
Fatores de risco
Alguns fatores de risco aumentam as
chances do surgimento do câncer de pele, entre eles: Exposição solar sem
proteção por um longo período e constantemente; Pessoas com a pele, cabelos e
olhos claros têm mais chances de desenvolver a doença, assim como aquelas que
possuem albinismo ou sardas pelo corpo; Idade e sexo, pois a incidência é maior
em pessoas adultas e homens; Histórico familiar e histórico pessoal; Pessoas
com o sistema imunológico enfraquecido.
Para evitar o câncer de pele,
algumas formas de prevenção são imprescindíveis, principalmente na terceira
idade, por exemplo: Evitar exposição solar sem o uso de óculos UVA e UVB;
Evitar os momentos de maior insolação do dia (entre 10h e 16h); Utilizar
protetor solar com fator adequado para o tipo de pele; Observar se existem
manchas que coçam, descamam, sangram e não cicatrizam. Realizar consultas com o
médico dermatologista, principalmente as pessoas que se encaixam nos fatores de
risco.
A detecção precoce é fundamental
para evitar a progressão da doença de maneira agressiva. Deste modo, qualquer
tipo de alteração na pele deve ser diagnosticada por um dermatologista e, se
necessário, o início de um tratamento específico para a causa do problema. Além
disso, é importante fazer um check-up dermatológico anualmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário