Lembranças. Essa
é uma palavra muito comum no vocabulário da terceira idade. Quem nunca ouviu
aquela frase: “No meu tempo era assim”? As memórias afetivas estão relacionadas
com momentos marcantes na vida de alguém. Para quem já passou dos 60 anos,
resgatar essas memórias se tornam uma terapia, pois além de estimularem os
sistemas neurológicos evitando a perda frequente de memória, possibilita
fortalecer laços afetivos familiares, recuperando suas origens.
A perda de
memória ocorre com grande incidência na terceira idade, seja pelo próprio
envelhecimento que reduz algumas capacidades físicas e cognitivas, ou por
doenças que provocam determinadas limitações, como o Alzheimer. É importante
lembrar que a perda de memória não é demência, mas pode ser considerada um
sintoma. A demência é persistente e progressiva, não ocasional.
É possível que
muitos idosos se esquecem de coisas recentes, mas lembram-se de pessoas ou
momentos que aconteceram no passado, por exemplo, viagens, relacionamentos,
histórias importantes de sua vida, entre outras. Mesmo com o passar do tempo,
as lembranças marcantes permanecem.
A fase de aceitação
do envelhecimento está relacionada com as memórias, pois muitos idosos ainda
querem recuperar ou vivenciar as mesmas coisas que aconteceram no passado,
porém, em algumas situações, isso não é mais possível. A família possui um
papel muito importante no estímulo da memória afetiva, através de fotografias,
viagens com os idosos em locais que remetem aos bons tempos do passados,
socialização com amigos antigos ou até mesmo o contato com outros familiares
distantes.
Os sentimentos
na terceira idade surgem com grande intensidade. Por isso, a depressão, solidão
e isolamento social são corriqueiros nos mais velhos. Estimular a memória pode
colaborar para que o idoso se sinta mais alegre e perceba que a velhice também
é uma fase marcante de sua vida, assim como no passado, viver o presente da
melhor forma possível é fundamental para a qualidade de vida e bons momentos.
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