Por Renan Watanabe
As campanhas de
conscientização contra Aids e HIV, geralmente, são direcionadas aos jovens e
adultos. Diante disso, é perceptível que ainda existe um tabu relacionado ao
sexo na terceira idade. Os idosos, assim
como os mais novos, são suscetíveis ao risco de contrair o vírus. Segundo dados
do Ministério da Saúde, em 10 anos, o número de idosos com HIV no Brasil
cresceu 103%.
A vida sexual
ativa também é comum entre aqueles que já passaram dos 60 anos, principalmente
com o comércio de medicamentos indicados para disfunção erétil. Os métodos de
prevenção necessitam ser utilizados nas relações sexuais, mesmo na terceira
idade. A transmissão ocorre em secreções, como sangue, esperma e secreção
vaginal, por isso, o uso de camisinha é essencial no combate ao vírus HIV,
causador da aids. Ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o
organismo de doenças.
O HIV acelera o
envelhecimento, além de causar lesão direta em alguns órgãos, por exemplo, rins
e fígado. A doença não se torna mais grave em idosos, porém, o cuidado médico
deve ser redobrado, pois devido ao processo de envelhecimento, a terceira idade
se torna mais suscetível às doenças crônicas que surgem em decorrência do uso
do coquetel antirretroviral, necessário no tratamento da patologia.
Nas primeiras semanas
após a infecção pelo vírus, os sintomas podem ser semelhantes aos de uma gripe,
como fadiga, febre e dor de garganta. A doença costuma ser progressiva até
evoluir para Aids. Neste caso, os sintomas incluem a perda de peso, tosse seca,
dor no corpo, alterações no aparelho gastrointestinal, úlceras, inchaço dos
gânglios, pneumonia, entre outros.
Além do uso de
camisinha durante as relações sexuais, não compartilhe seringas e agulhas,
utilize luvas para manipular feridas e faça sempre o teste de HIV. É importante
que os idosos também conversem com o seu médico sobre o assunto.
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