segunda-feira, 20 de maio de 2019

O uso correto da tecnologia na terceira idade


Por Renan Watanabe

Tecnologia e terceira idade. A vida virtual parecida ser distante dos mais velhos no passado. Hoje, a realidade é totalmente diferente. Segundo dados divulgados pelo Jornal O Globo, cerca de 7,4 milhões de pessoas com 60 anos estão conectados ao Facebook, o que equivale a um quarto do total de idosos brasileiros. A presença deste grupo é frequente e crescente nas redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens.



A internet é uma ferramenta que possibilita despertar o sentimento de proximidade entre as pessoas, seja na troca de comentários, fotos, chamada de vídeo, entre outras funcionalidades. Provavelmente, você já passou horas e horas conversando com alguém, mas sem ter noção do tempo. A depressão, isolamento social e falta de motivação são aspectos comuns na terceira idade. Por isso, buscam as redes sociais como refúgio para não se sentirem solitários.


Esse passatempo é totalmente válido, desde que seja utilizado de maneira consciente. O alerta deve se acender quando o idoso começa a apresentar sinais de vício, deixando de conviver socialmente e pessoalmente com outras pessoas para ficar na internet. Além disso, os familiares precisam monitorar frequentemente os conteúdos que são utilizados por eles, pois o número de golpes aplicados na web são alarmantes, principalmente entre as pessoas com mais de 60 anos.


O bom senso é sempre válido no uso da tecnologia. Como diz o ditado: Tudo o que é demais, torna-se prejudicial. Isso se aplica a várias situações no cotidiano. Os idosos podem e devem explorar todas as funcionalidades que os smartphones, computadores ou tablets permitem, porém, com cautela.


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