Por Renan Watanabe
Morar sozinho na
terceira idade é algo que transparece a sensação de liberdade e independência, principalmente
para aqueles que desejam mostrar aos familiares que o envelhecimento não é motivo
para a falta de autonomia, porém, nem todos os idosos estão aptos para viverem
sem um acompanhante.
Ao tomar a
decisão de morar sozinho, é recomendado que o idoso receba um diagnóstico
médico sobre a qualidade de sua saúde, além de determinadas limitações. Pessoas
com mais de 60 anos representam um grupo de risco para várias doenças, como
Alzheimer, Mal de Parkinson, Osteoporose, Diabetes, Derrame cerebral, Glaucoma,
entre outras. Na maioria dos casos, é preciso que haja a presença de outra
pessoa para controlar os remédios e auxiliar no dia a dia.
Os idosos que
realmente conseguem ter uma vida ativa e independente, também precisam de
cuidados para “viver só”. A residência deve ser adaptada para evitar acidentes
domésticos, por exemplo, casas com escadas, pisos escorregadios e cômodos
grandes. É importante que os familiares estejam presentes sempre que possível
para verificarem se existe algum tipo de perigo, como tapetes nas portas,
objetos pontiagudos fora de gavetas, produtos de limpeza em armazenamento
inadequado, entre outros.
Orientar os mais
velhos sobre medidas de segurança é uma forma de prevenção fundamental para
evitar assaltos. Os principais cuidados são: Evite informar sobre o local
moradia; Não aceite visitas de desconhecidos; Não compartilhe dados bancários; Verifique
todas as fechaduras e janelas da residência antes de sair.
É possível que o
idoso comece a se sentir solitário ou perceba que existe a necessidade de ter
uma companhia. Nesta situação, cabe aos familiares oferecerem todo o apoio
necessário, pois a depressão e o isolamento social são comuns na terceira idade
e apresentam riscos graves à saúde.
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