Renan Watanabe
Com a chegada do
frio, os idosos necessitam de atenção redobrada em relação às formas de se
agasalharem para enfrentarem as temperaturas baixas. A hipotermia é o principal
problema que surge entre a terceira idade durante esta época do ano. Segundo a Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia (SBGG), os idosos representam o grupo que mais sofre
com a queda da temperatura, aumentando os riscos de problemas de saúde e lesões
relacionadas ao clima.
Entre os principais riscos estão:
Imobilidade; Ausência de movimentação em determinadas partes do corpo;
Infecções; Doenças respiratórias (gripe e pneumonia); Dores crônicas (artrites
e artroses); Queda da temperatura corporal; Hipotermia (considerada a condição
mais perigosa). Trata-se queda de temperatura corporal inferior a 35ºC,
causando fraqueza, fadiga e diminuição do temor do frio. Em casos avançados, os
idosos podem apresentar dificuldades na fala, perda de consciência e, em
situações mais graves, se a queda de temperatura for abaixo de 29 graus, o risco
de morte se torna eminente.
Existem
três tipos de hipotermia: Aguda, Subaguda e Crônica. A fase aguda, considerada
a mais perigosa, é caracterizada pela perda drástica de temperatura corporal,
ou seja, o corpo perde mais calor do que sua capacidade de produzi-lo.
Diferente da aguda, a subaguda surge de acordo com a perda gradual da
temperatura em períodos mais longos de exposição ao frio. Já a forma crônica, é
comumente causada por algum tipo de enfermidade.
Algumas
dicas são fundamentais para reduzir o impacto do frio na saúde dos idosos:
Utilizar sempre agasalhos adequados para ambientes ao ar livre; Tomar bebidas
quentes e chás; Evitar locais fechados e sem ventilação adequada, pois aumentam
os riscos de doenças respiratórias; Utilizar produtos para a hidratação na
pele; Praticar exercícios de alongamento; Evitar exposição constante e por
longos períodos ao frio.
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